sábado, 12 de julho de 2014

Música de camara

A música de câmara é provavelmente o "gênero" mais popular dentre os compositores eruditos. Diferente da ópera, ou da música coral, para os quais muitos compositores não deixaram nada escrito, é muito raro encontrar um compositor que não compôs para a música de câmara, afinal ela abrange uma série infinita de formações como trios, quartetos, quintetos, octetos, duos, e outros. Todas estas formações compostas por poucos músicos são consideradas camerísticas.

O termo "música de câmara" surge inicialmente para se referir às obras destinadas aos pequenos grupos que tocavam nas câmaras dos palácios. Diferente das formações orquestrais, que tiveram sua composição instrumental cada vez mais definida e metricamente organizada, os grupos de câmara até hoje apresentam maior liberdade, assumindo formações diversificadas. Algumas delas se tornaram clássicas na música de câmara, como os quartetos de cordas; compostos por um primeiro violino, um segundo violino, uma viola e um violoncelo; os quintetos de sopro, compostos por uma flauta, um oboé, uma clarineta, um fagote e uma trompa; ou ainda os piano trios, compostos por um violino, um violoncelo e um piano.    
O projeto Camerata Theophillus traz ao público um vasto repertório, utilizando estas inúmeras formações camerísticas. Sua formação atual é de 3 primeiros violinos, 3 segundos violinos, 2 violas, 2 violoncelos, 1 contrabaixo, 2 flautas, 1 oboé, 2 clarinetas e 1 fagote, mas seus integrantes também formam quartetos, duos, trios, e outros grupos que permitam a produção de música de câmara.
Escrito por Bruno A. Ribeiro
  

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